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Mãe de jovens mortas no Japão recebe presente enviado por filhas há dois meses

Maria Maruyama é mãe de Akemy e Michelle Maruyama que foram assassinadas

Maria no Aeroporto de Campo Grande, quando se preparava para ir ao Japão (Foto: Márcio Oshiro)

Meu Deus...acabou de chegar no Brasil duas caixas que minhas filhas mandaram há 2 meses atrás...Era só felicidade quando essas caixas chegavam...Elas escolhiam Td com muito carinho, aah filhas minha...obrigada por tudo, por terem existido na minha vida...esse foi o último mimo recebido dessa mãe...Rogo a Deus que as lágrimas de dor que derramo agora que um dia sejam apenas de Saudades!!!. 

A mensagem foi publicada por Maria Amarília Maruyama no Facebook  no último dia 28 de janeiro, quase um mês depois da morte das filhas dela, as campo-grandenses Michelle e Akemy Maruyama assassinadas em dezembro do ano passado no Japão, onde moravam. 

Conforme informações de fontes que auxiliam Maria no processo burocrático entre Brasil e Japão, ela ainda não retornou para Campo Grande. Ela está hospedada na casa da sobrinha dela e participa de uma série de entrevistas no Conselho Tutelar japonês para obter a guarda das netas, de 5 e 7 anos, que continuam em um abrigo.

Os corpos de Akemy e Michelle foram cremados e as urnas com os restos mortais das jovens já estão com Maria. 

CASOAs filhas de Maria, Michelle, 29 anos, e Akemy, 27 anos, foram assassinadas em Handa, cidade que fica a cerca de 330 quilômetros da capital Tóquio, no dia 30 de dezembro de 2015. O principal suspeito do crime é o ex-marido de Akemy, o peruano Tony La Rosa, que está preso.

Segundo informou fontes que auxiliam Maria a lidar com a burocracia entre os países, somente ela está autorizada a ver as netas de 5 e 7 anos no abrigo. O pai de Tony La Rosa, suspeito do assassinato, também manifestou interesse em obter a guarda das crianças.

Caso seja possível garantir toda a documentação para requerer a guarda das meninas a partir do Brasil, o processo deve ser mais ágil. Se for preciso dar entrada na justiça japonesa, a decisão deve demorar meses.

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