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Médicos confirmam que só transplantesalva vida da bebê Maryáh

Família corre contra o tempo para conseguir embarcar para os EUA

Família é de Bandeirantes, mas está na Capital para cuidar da bebê (Foto: Divulgação)

A pequena Maryáh Alice, nascida há 12 dias no Hospital Regional de Campo Grande com doença diagnosticada gastrosquise, tem apenas uma chance de vida, que é encontrar doador compatível de um intestino. O transplante deve ser realizado o mais breve possível, nos Estados Unidos.

Na manhã de ontem (26), a família esteve reunida com equipe médica que cuida do caso e agora a corrida é contra o tempo para garantir que a bebê sobreviva.

“Nos disseram que ela pode ser transferida para Pernambuco, Rio Grande do Sul ou São Paulo para fazer o tratamento, mas vamos ver a possibilidade de irmos direto para os Estados Unidos fazer esse tratamento lá, onde ela já deve aguardar pela cirurgia”, destacou Mara Alice, avó da menina.

Maryáh nasceu com doença caracterizada pela presença de abertura na região abdominal, tornando possível a extrusão de vísceras abdominais, como estômago e intestino.

Um dia após o parto, a bebê foi submetida a cirurgia para corrigir um problema e os médicos identificaram que o intestino dela tinha sido estrangulado. Por isso, foi preciso retirar boa parte do órgão.

A gestação da mãe, Alice, uma adolescente de 15 anos, ocorreu normalmente até o último mês, quando a doença foi descoberta.

HISTÓRICO

Ao Portal Correio do Estado, a avó explicou que já na primeira mamada a menina começou a vomitar. Foi quando os médicos perceberam que, com o fechamento da barriga, o intestino estava estrangulado e necrosado.

No segundo dia de vida, Maryáh foi submetida a cirurgia para abrir a barriga e retirar quase todo o intestino.

Mara e Alice são de Bandeirantes e estão hospedadas em Campo Grande na casa de parentes. Mesmo com o transplante podendo ser arcado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a família procura ajuda para pagar alimentação e hospedagem da mãe e da avó da bebê durante o período de tratamento e da cirurgia.

“Quanto a isso não sei como vamos fazer. Sei que o SUS paga as despesas da acompanhante, mas por ela ser menor de idade, eu vou com ela, e não sei como vamos pagar”, disse Mara.

DOAÇÕES

Quem quiser ajudar, a família disponibilizou uma conta bancária para receber doações.

Banco Caixa Econômica Federal

Ag:1568

Operação: 023

Poupança: 00004065 – 8

Mara Alice do Nascimento Centurião

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