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Playboy terá que pagar R$ 330 mil a Camila Pitanga por danos morais

Nathalia Dill também será indenizada em R$ 70 mil. Atrizes tiveram fotos nuas expostas indevidamente, diz advogado. Revista vai recorrer da decisão.

A revista Playboy foi condenada a indenizar as atrizes Camila Pitanga e Nathalia Dill em R$ 330 mil e R$ 70 mil reais, respectivamente. De acordo com o advogado da dupla, Ricardo Brajterman, a revista reproduziu fotos de cenas das atrizes nuas retiradas dos filmes Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios e Paraísos Artificiais. As fotos estamparam páginas internas da revista além de uma chamada de capa na edição de dezembro de 2012.

A revista colocou uma chamada em destaque na capa e a manchete dizia: Sexo no cinema e na TV, cenas muito quentes de Nathalia Dill, Camila Pitanga, Juliana Paes e Alessandra Negrini. Dentro da revista tinha uma matérias de várias páginas, com atrizes em cenas de novelas e seriados, usando uma foto da Nathalia Dill em Paraísos artificiais. E da Camila foram três fotos do filme Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios, contou Ricardo Brajterman aoEGO.

O processo de Camila Pitanga correu na 1ª Vara Cível do Rio de Janeiro. Já o de Nathalia, na 44ª vara cível. De acordo com o advogado, Alessandra Negrini e Juliana Paes também tiveram suas fotos expostas, mas não chegaram a entrar na Justiça.

A Playboy fez o que ela tanto repudia, que é a pirataria. É lamentável que a revista, que vem sofrendo com a pornografia de forma gratuita na internet, tenha feito exatamente o mesmo ao pegar uma imagem sem autorização prévia ou remuneração e  justamente de duas atrizes que até a presente data se manifestaram que nunca irão posar em uma revista masculina. As imagens do nu no filme passam em frações de segundos de forma quase que imperceptível e dentro de um contexto, disse o advogado das atrizes, que pretende recorrer para que a indenização por parte da revista seja ainda maior.Vou recorrer para aumentar porque não é a primeira vez que a Playboy é condenada por essa atitude e os valores fixados nas punições anterioes não serviram de desestimulo para que a revista continue agindo dessa maneira. A gente acredita que só uma condenação mais alta possa impedir que novas fotos sem autorização sejam publicadas.

Playboy vai recorrer

O EGO também conversou com o advogado da revista Playboy, Alexandre Fidalgo,  que discorda da versão de Ricardo Brajterman e afirma que a empresa vai recorrer da decisão da justiça.O que nós defendemos é que não houve nenhuma irregularidade publicada pela Playboy. Foi um conteúdo jornalístico, uma crÍtica a respeito do trabalho artístico que as atrizes faziam em determinados filmes, o que é absolutamente coerente com a prooosta da liberdade da expressão. Vamos recorrer da decisão, disse Fidalgo

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