Buscar

Preso traficante que fornecia duas toneladas de maconha e cocaína para MG

Operação da Polícia Federal prendeu ainda outras treze pessoas

Veículos com adesivos da polícia eram utilizados e queimados nas ações (Foto: Divulgação / PMMG)

Policiais federais prenderam, hoje (28), fornecedor sul-mato-grossense de mais de duas toneladas de maconha e cocaína destinadas a municípios do norte de Minas Gerais. Ele integrava quadrilha que praticou roubos, inclusive de pedras preciosas, para sustentar o transporte de armas e drogas entre os estados.

Sem ter a identidade revelada, o homem de 34 anos seria responsável por abastecer mensalmente o norte mineiro com 2.200 quilos de maconha e 300 quilos de cocaína de origem paraguaia. Sua detenção ocorreu em Iguatemi, onde agentes cumpriram dois mandatos de busca e apreensão.

O chefe da Delegacia de Polícia Federal de Montes Claros, Marcelo Eduardo Freitas, informou que dezenove pessoas foram identificadas como integrantes da quadrilha, que praticava assaltos violentos a lotéricas e agências dos Correios para financiar o tráfico.

“Houve intercâmbio com criminosos de São Paulo para que adquirissem know how para acabar com a tranquilidade da população, além de indícios de pagamento de propina para liberação do grupo que estava atuando há dois anos”, comentou Marcelo Eduardo.

CRIMES INTERLIGADOS

Um dos crimes de maior repercussão ocorreu em maio do ano passado, quando treze homens armados e falsamente identificados como policiais civis invadiram a residência de um empresário na mineira Coronel Murta. Eles levaram R$ 1,5 milhão em pedras preciosas, além de R$ 150 mil em dinheiro. Na fuga, caminhonete com adesivos falsos da polícia foi queimada.

Ao utilizar de extrema violência, conforme o delegado, eles também estariam envolvidos no assalto de agências dos Correios de Itacambira, Padre Carvalho, lotéria em Fruta Leite e posto de combustível na BR-251.

OPERAÇÃO TODOS PAGAM

Foram cumpridos, durante a Operação Todos Pagam, 14 dos 15 mandatos de prisão temporária, 35 de sequestro de bens e 18 de busca e apreensão nos municípios mineiros de Belo Horizonte, São Joaquim de Bicas, Nova Porteirinha, Salinas, Padre Carvalho e Montes Claros, além do sul-mato-grossense Iguatemi. Uma pessoa permanece foragida.

Em consonância a sua participação, os envolvidos devem responder por associação criminosa, posse e comércio ilegal de armas de fogo, furto, roubo, corrupção de testemunha e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas máximas podem exceder 30 anos.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.