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Quênia acusa chefe da delegação na Rio-2016 de roubar US$ 250 mil

Dinheiro para pagar alojamento dos atletas

Stephen Arap Soi (esquerda), ao lado de Pius Ochieng (centro) e Francis Paul (direita), ex-dirigentes do comitê olímpico do Quênia, fotografados em um tribunal em Nairóbi. 

O chefe da delegação da equipe olímpica do Quênia nos Jogos Rio-2016, Stephen Arap Soi, foi acusado formalmente pela justiça de seu país, nesta quarta-feira (28), de ter roubado US$ 250 mil (o equivalente a R$ 811 mil), em mais um escândalo protagonizado pelo país africano no Brasil.

Soi, ex-secretário adjunto do Comitê Olímpico Queniano, questionado pelas autoridades em meados de agosto, negou as acusações em audiência realizada no tribunal de Nairóbi.

Segundo a justiça queniana, o dinheiro foi entregue a Soi pela Federação de Atletismo para "pagar o alojamento dos atletas quenianos e dos árbitros durante os Jogos". Ele foi preso ao descer do avião que trazia a delegação do Quênia de volta do Rio de Janeiro e faz parte dos 18 dirigentes investigados e responsabilizados pela desastrosa gestão da delegação queniana nos últimos Jogos Olímpicos.

Vários escândalos surgiram na delegação do país africano, entre eles o desaparecimento de uniformes oficiais destinados aos atletas, o que impediu que alguns deles desfilassem com a mesma roupa na cerimônia de abertura no Maracanã, em 5 de agosto. Os uniformes foram recuperados ao fim dos Jogos.

Antes do Rio-2016, o chefe da equipe de atletismo e um técnico foram demitidos por acusações de doping.

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