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Setor industrial registra em julho queda de 2.071 vagas de emprego no Estado

Conforme Radar Industrial da Fiems, julho é o 5º mês consecutivo de queda na abertura de empregos no setor industrial. (Foto: Caged/Divulgação))

O setor industrial de Mato Grosso do Sul registrou em julho, redução de 2.071 vagas de empregos, sendo o 5º mês consecutivo de queda na abertura de empregos, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems (Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul).

Com a redução líquida de postos de trabalhos no mês passado, o setor composto pelas indústrias de transformação, extrativismo mineral, construção civil e de serviços de utilidade pública, acumula no ano, o total de vagas encerradas de 3.783, no Estado.

Os segmentos industriais que apresentaram as maiores reduções em julho, foram: indústria de produtos alimentícios e bebidas, com redução de 1.307 vagas; indústria têxtil e do vestuário, com saldo negativo de 290; indústria da construção com queda de 189; e indústria mecânica, que resulta em 168 vagas encerradas.

De acordo com o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, no acumulado de janeiro a julho, as maiores reduções ocorreram na indústria da construção, que contabilizou 1.592 vagas a menos. A indústria de produtos alimentícios e bebidas, registrou queda de 1.318 no primeiro semestre de 2015, seguida da indústria têxtil e do vestuário com menos 617 vagas e indústria mecânica, fechando 273 postos de trabalho, enumerou.

O coordenador analisa que no acumulado do ano, houve abertura de 914 postos de trabalho, enquanto em julho, foram fechadas 2.068 vagas. “A média para o período, considerando o intervalo de 2005 a 2015, é 16.806 vagas abertas. Ou seja, o desempenho de janeiro a julho deste ano é 95% menor que o resultado médio historicamente obtido para o mesmo intervalo”, explicou.

Porém, Mato Grosso do Sul encerrou o mês passado com um contingente de 129.832 trabalhadores formalmente empregados, queda de 1,56% em relação a junho. Sendo assim, a indústria segue respondendo pelo 2º maior contingente de trabalhadores formais empregados no Estado. A indústria teve participação de 20,3% sobre o total, ficando atrás somente do setor de serviços, que emprega formalmente 185.726 trabalhadores com participação equivalente a 29,1%, concluiu Resende.

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