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Vendido para o Palmeiras, meia leva bronca de cartola em treino

O anúncio da transferência do meio-campista Tchê Tchê para o Palmeiras deixou o principal investidor do Osasco Audax, Mário Teixeira, 70, indignado.

Durante o treino da manhã desta sexta-feira (29), antevéspera da primeira partida da decisão, Seu Mário como é conhecido, entrou no gramado do estádio José Liberatti enquanto alguns jogadores atendiam a imprensa.

Ele atravessou o gramado e se dirigiu à roda dos jogadores que faziam o aquecimento. Ele chegou próximo ao grupo e gritou em direção ao meio-campista. Dinheiro não é problema. Estou de saco cheio. Dinheiro não é o problema aqui.

Na sequência, o treinador Fernando Diniz, que estava próximo ao grupo de jogadores, foi em direção ao dirigente e conversou com ele. Outras pessoas também tentaram acalmar Mário Teixeira.

Após o pequeno entrevero, o cartola se dirigiu para o único bar do estádio, que fica atrás da arquibancada coberta e sentou em uma mureta. É neste local que o dirigente acompanha todos os jogos do Audax como mandante.

Além do Osasco Audax, Seu Mario, que está há quase dez anos na vida de dirigente, cuida também de mais três clubes: o Grêmio Osasco, o Osasco FC e o Audax do Rio

Ele ainda não conseguiu tirar um centavo do futebol. Mas não chega a ser um problema: sua família jura que os times são só uma paixão e que o dinheiro nunca foi prioridade.

A cartolagem é um grande hobby. Conselheiro do Bradesco até o final do ano passado e agora aposentado, ele chegou a liderar a área de mercado de capitais e de investimentos do banco, costurando negociações importantes feitas no período, como a aquisição da Vale.

TCHÊ TCHÊ

O Palmeiras finalizou a contratação do meio-campista Tchê Tchê, 23, na quinta-feira (27). O clube fechou contrato com o jogador por três temporadas.

Ele teve apenas três experiências fora do Audax. Em 2014, atuou pelo Guaratinguetá, que utilizou os jogadores e a comissão técnica do clube de Osasco na Série C do Brasileiro. No ano passado, se transferiu para a Ponte Preta e, na sequência, para o Boa Esporte, mas foi pouco aproveitado nos dois clubes. Curiosamente, o treinador não era Fernando Diniz.

O meio-campista chegou ao time em janeiro de 2007, quase três anos após a equipe então denominada Pão de Açúcar ser filiada na FPF (Federação Paulista de Futebol). Ele começou na categoria sub-15 após ser aprovado na Supercopa Compre Bem, um torneio de supermercado, que teve a participação de mais de 15 mil adolescentes.

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