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Adolescente pivô da prisão de três policiais militares é flagrado com maconha

Menor causou prisão de policiais depois de os denunciar por agressão, em abordagem

O adolescente, de 15 anos, que foi o pivô da prisão de três policiais militares, denunciados por suposta agressão, foi detido e levado à delegacia depois de ser apontado como autor de ameaça e ser flagrado com maconha, na noite de ontem (11).

Conforme o delegado João Eduardo Davanço, plantonista da delegacia do Centro, o adolescente e um amigo – também menor de idade, foram encontrados na Travessa das Acácias, no Jardim Petrópolis, depois que duas pessoas, sendo pai e filha, os denunciarem por ameaça.

Segundo a autoridade policial, as vítimas disseram que a dupla estava com arma de fogo no momento da ameaça, cujo motivo teria sido rixa. “São conhecidos. O motivo não ficou claro. A menina disse que se sentiu ameaçada pelos garotos”, disse o delegado Davanço.

Depois da denúncia, policiais militares fizeram buscas e, no momento em que os adolescentes foram encontrados, o garoto envolvido no caso dos Pms correu. Mas, foi detido. Em revistas, foi encontrada com ele uma porção de maconha, que caracterizou ser para consumo próprio, segundo o delegado.

Com o amigo dele também foi encontrada porção da droga. Ambos foram autuados por porte de droga para consumo e ameaça. O garoto do caso dos Pms, ainda, por desobediência. O delegado enfatiza que não houve flagrante ilícito e ambos foram entregues aos pais, que se responsabilizaram a levá-los para procedimento que deve ser instaurado na Delegacia Especializada no Atendimento à Infância e Juventude (Deaij).

CASO Pms

Os policiais militares Larissa Melgarejo Zapatta, Ivanderson Zanardi Aguirre e Ivan Luiz da Silva, foram presos depois de serem denunciados por agressão pelo adolescente, de 15 anos, no dia 19 do mês passado. Segundo o menor, ele teria sido abordado e levado para casa abandonada no Bairro Sílvia Regina, onde, supostamente, foi agredido com pedaço de madeira durante horas.

Os militares foram soltos três dias depois, mas o poder judiciário determinou que eles deveriam sair das ruas e atuar em funções administrativas até o julgamento da ação penal.

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