EXUMAÇÃO: Quero saber do que a minha filha morreu,  diz o pai da pequena Thalyta

Após passar o desespero da perda de sua única filha de apenas 6 anos de idade, Josimar Ramos de Moraes de 26 anos decide que vai solicitar judicialmente que seja realizado a exumação do cadáver de sua filha para saber de fato o que causou o rápido óbito ocorrido na última sexta-feira dia 19 de setembro de 2014.

Nesta segunda-feira(22), o site de notícias Sidrolandia News esteve com “Gugu Moraes” como é conhecido carinhosamente o pai da menina Thalyta que perdeu a sua vida de uma forma tão rápida e sem explicações na última sexta-feira(19).

Agora com a emoção controlada e não deixando se sobressair sobre a razão, Josimar disse que será muito doloroso ter que mexer no corpo de sua filha, mas quer saber os reais motivos de sua morte, “sinto até vergonha em não conseguir explicar a causa da morte de minha filha, preciso colocar uma pedra em cima, para isso,  quero saber o que realmente aconteceu com minha princesinha” disse Gugu.

Segundo o pai, será solicitado judicialmente um novo laudo médico da causa da morte da menina. Ele afirmou que poucas horas antes da morte de sua filha, ao qual fazia companhia no Hospital, ele perguntou o que ela estava sentindo,  ela disse que doía muito a barriga. Logo em seguida percebeu seu rostinho inchado e os dedos dos pés ficando roxo “sabia que minha filha estava morrendo”.

Consciente que para atender os recursos da justiça o corpo de sua filha será exumado, Josimar sabe que isso será um tanto doloroso, mas alegou que vai aguardar o resultado de forma tranquila “o pior eu já passei” disse.

Já o pai de Josimar, o servidor público Lindolfo Moraes esclareceu que esta com todo o prontuário em mãos desde o do Posto Central onde a sua neta foi atendida pelo Dr José Valério Stefanello até o último dos medicamentos administrados já no leito do Hospital.

Sobre o pedido de solicitação de vaga zero, Lindolfo esta com o mesmo em suas mãos,  deixou claro que foi solicitado as 21:00 horas e autorizado as 22:14, ou seja, tudo não passou de pouco mais de uma hora e não 9 horas como noticiado.

“Quero conversar com o médico plantonista que atendeu a minha filha e  interagir uma melhor maneira de esclarecer a causa da morte da minha neta, quero junto com ele ou sozinho, se for o caso,  efetuar a solicitação da exumação e posteriormente o relatório da perícia técnica para descobrir o que de fato tirou a vida de minha neta” relatou o avô de Thalyta.