Um trabalho realizado pela comissão Permanente de Avaliação de Tributos imobiliários do município, presidida pela vereadora Vilma Felini, com inúmeras reuniões e discussões para se readequar as cobranças de IPTU em Sidrolândia, sofreu uma amarga derrota na sessão solene desta segunda-feira.
Encabeçada pelo Vereador Edno Ribas, que disse em sua pronúncia que em datas alusivas ao natal, em vez de fomentar o comercio (como feito em gestões anteriores) , a aprovação cairia como um baldo de agua fria nas economias dos comerciantes, segundo o nobre, que citou a a Rua Ponta Porã como exemplo, que esta sendo estudada para ser inserida no plano diretor com alargamentos das ruas e ser uma futura BR, receber este presente de grego bem antes de qualquer mudança, seria cômico.O Vereador Sergio Bolzan, que votou contra o projeto do executivo, que se deixou levar pelo Vereador Edno Ribas, entendeu que quem teria um imóvel em uma área definida como A, nem sempre o poder aquisitivo seja igual ao seu futuro vizinho de área, isso não seria humanização e sim genérico.
Já o Vereador Vadinho do PT, igualando sua interpretação idêntica ao seu colega de partido Sérgio Bolzan(PT), o mesmo disse que o problema do projeto é que fala de setores, e ele não acredita que a renda de todos as pessoas sejam também iguais, então não será Quem tem mais paga mais, e sim todos iguais, independente de classe social
Vereador Waldemar Acosta, primeiramente se mostrou contrário, mas após a explicação recebida que seria apenas readequação de áreas, votou a favor do projeto do executivo.
O Projeto foi derrotado por 6 votos a favor e 5 contrários, sendo que para se aprovar teria que se ter a maioria necessária, ou seja 7 votos, já que a Câmara atualmente tem 13 vereadores.
Mesmo antes de saber o resultado, o Presidente da Câmara David Olindo se mostrou irritado com a atitude de reprovação, iniciando um fervoroso discurso com a frase O imposto que o povo paga muito Vadinho, é o que a Dilma roubou, é os que o Lula roubou, é da corrupção do Gaeco em Campo Grande, não é o nosso IPTU aqui ou a taxa de lixo... ouça o discurso.
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