As primeiras análises da Polícia Federal constataram que a madeira extraída da reserva legal da fazenda Buriti, em Sidrolândia, próximo à comunidade indígena, foi para comercialização e não para consumo próprio. O local não está demarcado como terra indígena.
A Fundação Nacional de Índio (Funai) não respondeu até a publicação desta reportagem. Além da PF, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também fiscalizou no local.
A quantidade de madeira retirada é incompatível com uso próprio dos indígenas, ou seja, pela quantidade de madeira e outros indícios no local o que se leva crer é que essa madeira estava sendo extraída para comercialização, afirmou o delegado.
A fiscalização na fazenda foi feita no dia 28 de junho. O local não está demarcado como terra indígena. Foram encontradas inúmeras árvores derrubadas em medidas para beneficiamento, ou seja, troncos laminados.
Indígenas impediram a continuidade dos trabalhos. O delegado da PF, Marcelo Alexandrino, disse que eles decidiram interromper a fiscalização naquele dia, mas vão retornar à propriedade em outro momento.
O superintendente do Ibama no estado, Márcio Yule, disse que os indígenas até poderiam fazer o corte de árvores desde que tivessem autorização do órgão ambiental.
Ibama autoriza ou plano de manejo ou a exploração seletiva de algumas espécies para uso na própria propriedade, na construção de casas e cercas, explicou o superintendente.
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