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Superlotação, falta de remédios e demora nos atendimentos deixam população revoltada na UPA

Superlotação, falta de remédios e demora nos atendimentos deixam população revoltada na UPA (Foto: )

Os três-lagoenses que precisam de atendimentos nas unidades médicas de Três Lagoas sofrem diariamente com tantos descasos devido à falta de investimentos do poder público municipal que recebe os recursos do Ministério da Saúde do Governo Federal.

Já está se tornando rotina, as mídias locais denunciarem a real situação em que se encontra a saúde pública no município. As reclamações também são frequentes em relação à demora no atendimento dos pacientes que procura ajuda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).Como exemplo, a reportagem o site TL Noticias esteve no final da tarde desta sexta-feira (24) em uma unidade de saúde para mostrar o drama vivido por Rosimari Pavão de Oliveira que implorava por um atendimento emergencial na unidade por estar sentindo fortes dores na barriga, devido uma infecção urinária.“Eu não aguento mais a dor na minha barriga, estou aqui e até agora nada de atendimento. Eu imploro para que as autoridades resolvam estes descasos que vem ocorrendo aqui na UPA. Todos vão morrer deste jeito. Tudo é uma bagunça. Você nos postos e lá eles falam pra gente vir aqui pra UPA. Aqui não resolve nada, estamos perdidos. Tenho muitos encaminhamentos aqui e pedidos de medicamentos que a rede está em falta. Cadê o nosso dinheiro”, desabafou a mulher.

As reclamações são muitas das pessoas que buscam seus direitos de cidadão em ter pelo menos um atendimento médico decente da saúde. Outra mãe também informou que ela e seu filho chegaram a UPA no início da manhã e somente às 16h11min foram atendidos.Funcionários Por sua vez, os funcionários não têm culpa do problema vivido diariamente pelos pacientes. Eles chegam a atender em média 450 a 500 pessoas por dia. A falta de estrutura e divisão inadequada aos postos de saúde no município faz com que os atendimentos na UPA sobrecarregue, pois eles precisam atender casos de urgência, emergência e laboratoriais.O correto seria a administração pública dividir por setores os atendimentos a população. “Se cada paciente que sentisse dores ou mal estar procurasse os posto de saúde do seu bairro, não teríamos tanta gente aqui na unidade. Aos finais de semana e feriados todos os postos da cidade fecham e novamente sobrecarrega nosso trabalho aqui na UPA”, explicou uma atendente que lamenta a situação enfrentada pela população a cada dia naquela unidade.

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