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Negada liberdade a lutador acusado de matar hóspede

Rafael Martinelli Queiroz continua preso até julgamento por homicídio doloso

(Foto: Arquivo / Correio do Estado)

O lutador de jiu-jitsu Rafael Martinelli Queiroz, acusado de espancar o engenheiro eletricista Paulo César de Oliveira até a morte, em abril deste ano, em hotel de Campo Grande, teve pedido de liberdade negado pela Justiça nesta quinta-feira (02).

Diante do pedido de liberdade feito pela defesa do lutador, a Procuradoria-Geral de Justiça manifestou-se contra a concessão de liberdade.

Os desembargadores da 2ª Câmara Criminal negaram o pedido. O relator, em seu voto, destacou os motivos pelos quais o juiz de 1º grau determinou a prisão preventiva do acusado, alegando a periculosidade dele na sociedade, diante do crime brutal cometido.

“Registra-se que, conforme relatou a autoridade policial, foi necessária uma operação especial com o apoio do BPCHOQUE para remover o preso até o Garras”, consta na decisão.

CASO

Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público, por volta das 22h05 do dia 18 de abril, Martinelli teria discutido com a namorada Carla Maiara de Medeiros Dias em um dos quartos do Hotel Vale Verde em Campo Grande. Ele estava na cidade para participar de um torneio esportivo.

Na ocasião, o lutador agrediu a namorada, que conseguiu se desvencilhar e fugir. Martinelli então teria passado a arrombar as portas dos outros quartos. Quando chegou ao quarto 216, o lutador matou o hóspede Paulo Cezar de Oliveira, utilizando uma cadeira. O crime foi classificado como homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

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