Maricá, cidade sob gestão do Partido dos Trabalhadores (PT) há 15 anos, enfrenta uma crise profunda. Recentemente, investigações da Polícia Federal no âmbito da Operação Salus lançaram luz sobre supostos desvios milionários - R$ 74 milhões - na área da saúde.
As figuras envolvidas são de grande relevância. Nomeadas por Washington Quaquá, vice-presidente do partido, destacam-se:
Solange Regina de Oliveira, secretária municipal de Saúde, Simone da Costa Massa, diretora do Hospital Che Guevara, Marcelo Costa Velho Mendes de Azevedo, da Comissão de Avaliação de Desempenho.
Esses nomes estão no centro das atenções, suspeitos de participação nos desvios de recursos públicos. A situação se agrava com a revelação de que Diego Zeidan, filho de Quaquá, ocupava a vice-prefeitura antes de migrar para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico Solidário do Rio.
Quaquá, com planos de concorrer a um terceiro mandato, vê seu legado manchado por um escândalo que, segundo auditorias do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RJ), pode ter desviado mais de R$ 70 milhões em recursos da saúde.
Em resposta, a Prefeitura de Maricá nega as acusações e se compromete a cooperar plenamente com a Justiça, assegurando transparência e o cumprimento de todas as determinações judiciais.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.